Quatro dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul — Vander Loubet (PT), Camila Jara (PT), Geraldo Resende (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PSDB) — não assinaram o pedido de abertura da CPI que investiga fraudes bilionárias no INSS.
O grupo do PT argumenta que a atuação da Polícia Federal é suficiente. “Confio na PF e nos órgãos que estão conduzindo a investigação. Os culpados devem ser punidos”, afirmou Camila. Vander disse que a CPI “só serve para tumultuar” e pode atrapalhar a investigação.
Já os tucanos alegam que não foram procurados. Geraldo afirmou que apoia a apuração, mas rejeita a politização do tema. Dagoberto, afastado por licença médica, disse apoiar a investigação e classificou o caso como “crime organizado institucionalizado”.
Assinaram o pedido os deputados Rodolfo Nogueira (PL), Marcos Pollon (PL), Luiz Ovando (PP) e Beto Pereira (PSDB).
A CPI foi protocolada com 185 assinaturas e mira sindicatos suspeitos de aplicar descontos ilegais em benefícios do INSS entre 2019 e 2024. A investigação já resultou em prisões, bloqueio de bens e na exoneração do presidente do instituto.
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