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No ar há quase 5 meses, a faixa de podcasts do SBT, como Flow e Inteligência Ltda., não caiu no gosto do público. A iniciativa, fruto de uma ideia de Daniela Beyruti para aproximar a televisão da internet, acabou se revelando como um fracasso pouco usual. Mesmo em uma faixa quase sem competitividade, já que a Record destina o horário para a exibição de programas terceirizados, os conteúdos da internet (que já estão disponíveis, sem nenhum tipo de corte, no YouTube) não trouxeram novo público para o SBT. Muito pelo contrário, na verdade: derrubaram os índices do canal ainda mais. Os dados consolidados de audiência da Grande São Paulo, mostram que nem mesmo o Flow, um dos maiores podcasts do Brasil, foi capaz de gerar algum interesse para o SBT Podnight — que era ignorado pela mídia especializada até trocar o Pod Delas, exibido nas madrugadas de sexta, por uma atração desconhecida liderada pela filha de Celso Portiolli. A plateia virtual, no entanto, não se converteu em índices de audiência para a emissora liderada por Daniela Beyruti. Nesta segunda, 15, exibindo uma entrevista do coach Guto Galamba ao Flow, o SBT Podnight teve apenas 0,7 ponto de média, seu pior desempenho da história — e um dos piores de toda a programação do canal nesta década.

Audiência do Flow prejudicou ibope de telejornal do SBT

A Globo, com reprises da série Vai Que Cola, atingiu mais que o quintúplo de público da concorrente. O podcast, ainda assim, foi mais visto no SBT, em que teve alcance de 943 mil telespectadores, do que na web, em que está disponível há cinco meses. O desempenho residual do Flow afetou até mesmo a performance do telejornal SBT News na TV: exibido entre 3h18 e 6h da manhã, o noticioso de Marcelo Casagrande não foi além de 0,9 ponto de média, número que representa a pior audiência de uma edição do formato exibida neste dia da semana.