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Sabado, 24 de Maio de 2025

Política

Fraude no INSS: Governo Lula tenta culpar Bolsonaro, mas linha do tempo mostra culpa dos governos do PT

Segundo os comentaristas da Revista Oeste, os descontos indevidos no INSS teriam começado ainda no governo Dilma e se intensificado durante o governo Lula.

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Fraude no INSS: Governo Lula tenta culpar Bolsonaro, mas linha do tempo mostra culpa dos governos do PT
Revista Oeste
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Uma investigação federal revelou que descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS causaram prejuízos superiores a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O esquema envolvia convênios com entidades sindicais e associativas, que cobravam valores diretamente dos benefícios, muitas vezes sem autorização clara dos aposentados e pensionistas.

No programa Faroeste à Brasileira, apresentado por @pavinatto na Revista Oeste, os comentaristas destacaram a cronologia dos convênios com as entidades sindicais, expondo como a fraude no INSS começou no governo Dilma e se perpetuou nas gestões seguintes.

Embora o governo atual atribua parte da responsabilidade à gestão anterior, documentos do TCU e do próprio INSS indicam que os convênios começaram ainda durante o governo Dilma Rousseff (PT), quando a contribuição sindical era obrigatória. Já naquela época, surgiram relatos de abusos e descontos não autorizados.

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Com a Reforma Trabalhista de 2017, no governo Michel Temer (MDB), a contribuição sindical se tornou facultativa, exigindo autorização expressa. Apesar da mudança, muitos convênios seguiram ativos, sem revisão ou fiscalização adequada.

Durante o governo Jair Bolsonaro (2019–2022), a MP 873/2019 tentou proibir os descontos em folha, mas perdeu validade sem votação no Congresso. Na prática, os convênios foram mantidos sem exigência de revalidação, o que permitiu a continuidade de descontos questionáveis.

No governo atual, a edição do decreto 11.761/2023 ampliou a margem de consignação e restabeleceu os descontos em folha para entidades autorizadas. Segundo o TCU, esse foi o período com maior volume de cobranças indevidas, ultrapassando R$ 2 bilhões em 2024. Alerta de órgãos como a Ouvidoria do INSS não resultaram em ações concretas.

A crise ganhou novos contornos com a revelação de que José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula, ocupava cargo de direção em uma das entidades investigadas. O episódio culminou na saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

A Câmara dos Deputados discute a abertura de uma CPI para apurar a origem da fraude e a omissão de autoridades. Enquanto isso, o plano de ressarcimento aos beneficiários segue sem cronograma definido.

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