O governo Lula rejeita classificar as facções PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira (6), após visita do diplomata americano David Gamble ao Ministério da Justiça.
Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, a legislação brasileira não permite esse enquadramento, já que as facções “não atuam por causa ou ideologia, mas por lucro através de ilícitos”. Sarrubbo está subordinado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
Sarrubbo afirmou que o Brasil já combate o crime com presídios federais, isolamento de líderes, atuação policial e integração com países vizinhos.
A discussão ganhou força após Donald Trump sugerir rotular facções brasileiras como grupos terroristas — proposta apoiada por aliados de Bolsonaro, que acusam Lula de ser fraco no enfrentamento ao crime organizado.
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