MS Conservador - Seu Portal de Notícias e Informações Relevantes

Quinta-feira, 15 de Maio de 2025

Geral

Moraes arquiva inquérito sobre campanha de Google e Telegram contra PL da Mordaça

MS Conservador
Por MS Conservador
Moraes arquiva inquérito sobre campanha de Google e Telegram contra PL da Mordaça
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou, nesta quinta-feira, 20, o inquérito sobre as campanhas de Google e Telegram contra o Projeto de Lei 2.630/2020, o PL da Mordaça. O texto busca regulamentar o uso de redes sociais e plataformas on-line. A decisão de Moraes contraria as conclusões da Polícia Federal (PF). Para a corporação, as empresas lançaram mão de “estratégias impactantes e questionáveis” para tentar barrar a aprovação do projeto de lei e, com isso, incorreram em abuso de poder econômico e publicidade enganosa. O relatório final da PF acusa as big techs de usarem suas “posições privilegiadas” no mercado para incentivar ataques. Além disso, a corporação fala em ação para espalhar notícias falsas sobre o texto com o objetivo de proteger seus interesses econômicos. Já a PGR concluiu que a “divulgação de ideias contrárias” ao texto “não é suficiente” para comprovar que houve crime. Vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho reconheceu que as plataformas agiram movidas por interesse próprio. No entanto, na avaliação dele, isso não é suficiente para demonstrar “intuito de abolir o regime democrático ou tolher o exercício regular dos poderes constitucionais”.

Investigação, agora arquivada por Moraes, teve início a pedido de Lira

[caption id="attachment_1431056" align="aligncenter" width="640"]Arthur Lira O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) pediu investigação contra Telegram e Google | Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados[/caption]
A investigação teve início em junho de 2023, a pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que ainda não conseguiu destravar a proposta para regulamentar as plataformas ou outra equivalente. O Telegram disparou, para milhões de usuários, um manifesto contra o projeto de lei. A mensagem chamava a proposta de “desnecessária” e dizia que ela “concede poderes de censura ao governo”. O aplicativo alegou no processo que é uma plataforma “neutra” e minimizou a iniciativa. O Telegram afirma que usou o canal para expressar a opinião da empresa sobre um tema que pode impactá-la, mas negou ter feito uma campanha “ativa e consistente” contra o projeto de lei. Já o Google exibiu em sua página inicial uma mensagem de alerta contra o PL da Mordaça. Os usuários que clicavam no link eram direcionados para um artigo de opinião do Diretor de relações governamentais e políticas públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda, que acusava o texto de “aumentar a confusão entre o que é verdade e mentira no Brasil”. A PF ouviu Marcelo Lacerda e outros representantes do Google. Nesse sentido, informaram que a empresa gastou R$ 2 milhões em anúncios sobre o projeto de lei. Eles, contudo, negaram que o objetivo fosse pressionar parlamentares a votar contra o texto.
Comentários:
MS Conservador

Publicado por:

MS Conservador

O MS Conservador é um portal de notícias que oferece conteúdo relevante com uma perspectiva conservadora, abordando temas como política, economia e cultura, sempre com foco nos valores tradicionais e na liberdade.

Saiba Mais
Prefeitura de Campo Grande/MS
Prefeitura de Campo Grande/MS