O deputado federal Marcos Pollon (PL) anunciou, nesta segunda-feira (22), que será pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Ele afirmou que a direção nacional do partido, comandada por Valdemar da Costa Neto, formalizou a filiação de Reinaldo Azambuja, “entregando o partido no estado ao grupo do ex-governador e deixando claro que a vaga ao Senado já foi dada a ele”.
Em conversa exclusiva com O Sul-mato-grossense, Pollon disse que sempre desejou disputar o Senado, mas avaliou que o cenário mudou e que “não há espaço pra mim no PL atualmente”. Segundo ele, o objetivo agora é disputar o Executivo estadual para que a direita tenha representação verdadeira em Mato Grosso do Sul, com lideranças de coragem, preparo e alinhadas ao bolsonarismo, sem rabo preso com o sistema.
Ele acrescentou que acredita poder permanecer na legenda caso sua pré-candidatura avance: “Acredito que se eu conseguir viabilidade o Valdemar me dará a legenda”. Pollon também confirmou que já foi procurado por partidos como Novo e Republicanos, que avaliaram sua pré-candidatura.
Questionado sobre a possibilidade de contar com apoio direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, Pollon respondeu de forma sucinta: “Sim”.
Ao detalhar pontos de sua plataforma, o deputado disse que pretende apresentar quadros técnicos antes do fim das eleições, defendeu a redução de tributos e a maior participação dos municípios e dos demais poderes em um projeto de coalizão.
Pollon ainda ressaltou que busca oferecer “um nome que desde sempre esteve na direita e que é reconhecido por isso em todo o Brasil, trazendo as qualidades de gestão que Bolsonaro forjou”.
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