MS Conservador - Seu Portal de Notícias e Informações Relevantes

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025

Geral

Denúncia: Conselheiros tutelares de Aquidauana querem obrigar crianças a tomar vacina de COVID

Segundo os relatos, os conselheiros teriam feito ameaças de acionar o Ministério Público e até de retirar a guarda das crianças em caso de recusa.

Redação
Por Redação
/ 31 acessos
Denúncia: Conselheiros tutelares de Aquidauana querem obrigar crianças a tomar vacina de COVID
Ronald Regis/ O Pantaneiro
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

Pais de crianças em Aquidauana, no interior de Mato Grosso do Sul, denunciam que conselheiros tutelares estariam pressionando famílias que decidiram não vacinar os filhos contra a Covid-19. Segundo os relatos, os conselheiros teriam feito ameaças de acionar o Ministério Público e até de retirar a guarda das crianças em caso de recusa.

Uma das mães contou que foi convocada a comparecer ao Conselho Tutelar e recebeu um prazo de poucos dias para apresentar o comprovante de vacinação. Caso contrário, seria denunciada às autoridades. “Eles disseram que, se eu não vacinasse meu filho, o caso seria encaminhado ao Ministério Público e eu poderia até perder a guarda”, afirmou, sob anonimato por medo de retaliações.

Os relatos apontam que o Conselho estaria agindo com base em notificações internas, sem respaldo judicial ou orientação oficial da Secretaria Municipal de Saúde. Embora o órgão tenha a função de garantir os direitos das crianças e adolescentes, não possui competência legal para obrigar a vacinação, especialmente quando não há norma que preveja punição pela recusa.

Leia Também:

O caso tem gerado revolta entre as famílias, que classificam a conduta como abuso de autoridade e violação do direito dos pais de decidir sobre questões médicas dos filhos.

O Conselho Tutelar e a Prefeitura de Aquidauana ainda não se manifestaram sobre o caso. O espaço segue aberto para posicionamento.

Comentários:
Redação

Publicado por:

Redação

Saiba Mais