O inquérito que apura a farra do INSS chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) após as investigações envolverem um político com foro privilegiado. A informação foi revelada pelo Metrópoles.
O caso tramita de forma sigilosa no gabinete do ministro Dias Toffoli. No despacho, o ministro confirmou que já há um procedimento específico sobre os descontos irregulares aplicados em aposentados e pensionistas.
“Já há procedimento sigiloso específico instaurado em meu gabinete visando a essa providência”, afirmou Toffoli.
O inquérito subiu para o STF porque envolve autoridade com foro. A existência desse político foi confirmada pela coluna do Metrópoles, após divulgação inicial do G1.
A investigação é conduzida pela Polícia Federal em Brasília e em outros estados. O inquérito principal, que mira servidores do INSS, tramita na 15ª Vara Federal de Brasília e levou ao afastamento de diretores e do presidente do instituto.
A PF já deflagrou quatro fases da Operação Sem Desconto. Cinco pessoas foram presas e centenas de mandados cumpridos. A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) também atuam no caso.
Segundo o Metrópoles, o prejuízo chega a R$ 6,3 bilhões.
Comentários: