Há alguns meses, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, fez uma declaração que segue repercutindo no Brasil. Em entrevista, ele afirmou: “O crime organizado só existe no Brasil porque está dentro do Governo.”
A fala, embora não recente, continua sendo lembrada pela contundência e pela comparação com o modelo adotado em seu país. Sob sua gestão, El Salvador implementou uma política de tolerância zero contra gangues, resultando em queda expressiva nos índices de homicídios e transformando a nação centro-americana em referência no combate ao crime.
O contraste com a realidade brasileira é evidente. No país, facções criminosas ainda dominam territórios, influenciam eleições e, segundo investigações, mantêm vínculos com setores da máquina pública.
Para críticos do atual governo, a lembrança da declaração de Bukele reforça a percepção de descontrole e de conivência oficial, além de expor o constrangimento internacional que o Brasil enfrenta diante da incapacidade de enfrentar o crime organizado.
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