Nesta sexta-feira (5), a hashtag “7 de Setembro nas ruas” alcançou o topo dos trending topics do X (antigo Twitter), impulsionada por milhares de postagens que refletem a mobilização em torno da data. As publicações destacam principalmente os pedidos de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, além de críticas ao governo Lula e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Políticos, influenciadores e cidadãos comuns têm utilizado a plataforma para exaltar o patriotismo, convocar atos e reforçar discursos de defesa da liberdade. O movimento integra a estratégia da direita de mobilizar apoiadores por meio das redes sociais, um recurso cada vez mais consolidado para organização de eventos e disseminação de mensagens políticas.
Parlamentares reforçam convocação
Entre os líderes da mobilização, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que “a Justiça precisa voltar para o seu lugar”. O PL nacional também compartilhou no X uma chamada para os atos: “No 7 de Setembro, vamos às ruas de todo o Brasil, numa só voz. O Brasil precisa de nós.”
O deputado federal André Fernandes (PL-CE) divulgou vídeo conclamando apoiadores a lutar contra o que classificou como perseguição política e parcialidade nos julgamentos do STF. Já o desembargador aposentado Sebastião Coelho disse que o momento é de mostrar que não se aceitam “trocas políticas, mentiras de golpe de Estado e perseguições”.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) compartilhou ainda uma lista com os estados e cidades onde estão programadas manifestações no domingo (7).
Expectativa da esquerda
Enquanto isso, movimentos de esquerda e centrais sindicais projetam adesão mais modesta aos atos em apoio ao governo Lula no feriado da Independência. Em reunião com a Polícia Militar, militantes estimaram a presença de cerca de 10 mil pessoas e a chegada de 250 ônibus à Praça da República, em São Paulo.
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