A megaoperação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, deixou mais de 100 bandidos mortos, de acordo com informações da Polícia Civil e da Polícia Militar. A ação, considerada a mais letal da história do estado, teve como objetivo desarticular o tráfico de drogas e reprimir a expansão de facções criminosas na região.
Entre a noite de segunda-feira (28) e a manhã desta terça (29), moradores ajudaram a recolher mais de 60 corpos em áreas de mata e becos. Apesar das cenas fortes, o clima nas comunidades é de apoio à ação policial e de alívio após anos de domínio do crime organizado.
Apoio nas redes e reação política
Nas redes sociais, a operação já é tratada como um sucesso. Milhares de comentários elogiam a atuação das forças de segurança e defendem o endurecimento no combate ao crime. A percepção predominante é de que o Estado finalmente retomou o controle em uma área marcada pela violência.
Entretanto, políticos de esquerda e entidades de direitos humanos voltaram a criticar a letalidade da ação e a defender investigações sobre o uso da força. Organizações como a OAB e a Defensoria Pública insistem em cobrar apuração dos casos de morte, alegando possível abuso policial — postura que tem sido duramente criticada por parte da população nas redes.
O governador Cláudio Castro classificou a operação como “uma ação de defesa da população”, reforçando que o Estado “não pode se curvar diante do crime organizado”.
Para moradores e apoiadores da ação, a mensagem é clara: o Rio precisa de ordem e enfrentamento direto ao tráfico.
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