João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso, escancarou o desprezo por parte do povo brasileiro no último domingo (13), ao publicar nas redes sociais um ataque direto aos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em tom de deboche e agressividade, o músico escreveu:
“Não consigo entender quem ainda quer um sociopata miliciano genocida golpista de volta ao poder. Tem que ser muito débil mental pra isso”.
A declaração foi vista como um insulto grosseiro, ofensivo e capacitista. Diante da repercussão, Barone até tentou se explicar, mas voltou a ironizar:
“Me desculpo pelo termo inapropriado, não quis ofender os inocentes desprovidos de capacidades cognitivas. Me referia aos loucos messiânicos que distorcem a realidade atrás das ilusões de riqueza e poder”.
A tentativa de “retratação” só aumentou a revolta. Fãs antigos da banda se disseram traídos e envergonhados com a postura do baterista. Nas redes, o que se vê é uma enxurrada de críticas, promessas de boicote e o cancelamento da banda por parte do próprio público que ajudou a consagrá-la.
O estrago está feito. A banda já sente os efeitos do boicote, com queda de apoio nas redes, críticas em massa e promessas de esvaziamento de futuros shows. Barone, ao ofender milhões de brasileiros, cavou um racha direto com o público — e colocou em xeque o legado de uma das bandas mais emblemáticas do país.
Comentários: