Uma reportagem do jornal 
Estadão revelou que o governo petista Lula, por meio do 
Ministério da Saúde, sob gestão de Nísia Trindade, fechou um contrato milionário no valor total de R$ 14,4 milhões com a Piquiatuba Táxi Aéreo, empresa que responde desde 2021 na Justiça por garimpo de ouro ilegal em reserva biológica na Amazônia.
Em 2023, a pasta da Saúde assinou dois contratos com a empresa ré, sediada em Santarém, no Pará. A Piquiatuba é acusada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP) de usar aeronaves para auxiliar um garimpo dentro da Reserva Biológica Maicuru, no norte paraense.
A Reserva Biológica Maicuru fica próxima a indígenas que vivem isolados. De acordo com o 
Estadão, o fundador do garimpo, Armando Amâncio da Silva, é pai dos sócios da Piquiatuba, Edson Barros da Silva e Patrick Paiva da Silva. Ele construiu o grupo empresarial da família a partir da extração ilegal de ouro.
A denúncia foi aceita pela Justiça Federal, e a empresa responde em primeira instância.
O jornal revelou que os contratos do MS para os serviços de fretamento de aeronaves no Pará com a Piquiatuba foram firmados em junho e agosto do ano passado pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEis) de Tapajós e de Kaiapó Redenção, ambos vinculados à pasta comandada pela ministra Nísia Trindade, socióloga e ex-presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz)                
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