No momento, estão brigando pela segunda vaga o Deputado Federal Luiz Ovando (PP), a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), o presidente da assembleia legislativa do MS, Gerson Claro (PP) e os ex-deputado estadual Capitão Contar do PRTB.
Segundo o jornal Correio do Estado, as pesquisas quantitativas apontarão quem fará a "dobradinha" com Azambuja. A expectativa é que até fevereiro do ano que vem a vaga esteja preenchida.
O deputado Federal Dr. Luiz Ovando a principio sai na frente, uma vez que manteve a fidelidade ao Partido Progressistas, partido liderado pela senadora Tereza Cristina. O deputado em segundo mandato participou ativamente nas eleições para prefeitura da capital, tendo inclusive colocado o nome a disposição para ajudar como um possível vice de Adriane.
Pensando na chapa em apoio a reeleição do Governador Eduardo Riedel, a dobradinha deve conter um candidato do PL e um do PP, o que faria com que Capitão Contar migrasse do PRTB a um dos dois partidos. Contar obteve mais de 600 mil votos na eleição de 2022 e recentemente tem aparecido em diversas pesquisas.
No dia 5 deste mês, reunião entre o governador Eduardo Riedel (PP), a senadora Tereza Cristina (PP) e o ex-governador Reinaldo Azambuja já tinha tratado sobre o nome do segundo pré-candidato a senador na chapa de centro-direita no pleito do próximo ano.
O Correio do Estado apurou com interlocutores das três principais figuras políticas sul-mato-grossenses que o nome da aliança para fazer “dobradinha” com Azambuja na disputa pelas duas vagas para senadores da República nas eleições de 2026 no Estado ainda não estava definido, porém, os mais cotados foram os quatro citados anteriormente.
Ainda nessa ocasião, tinha sido definido que o escolhido será o que melhor performar nas pesquisas qualitativas e quantitativas que serão encomendas pelas lideranças dos dois partidos, entretanto, a data para o martelo ser batido estava em aberto, porém, agora ficou acertado que será mesmo em fevereiro de 2026.
Ou seja, próximo da janela partidária e também do prazo para quem desejar trocar de partido ou renunciar a algum cargo eletivo ou público para concorrer nas eleições gerais de outubro de 2026, dando tempo para entrar de cabeça na campanha eleitoral.
A definição por meio de pesquisas foi a forma encontrada para que evitar que alguém force a barra para impor um segundo nome ao Senado que não tenha chances reais de ser eleito em outubro de 2026.
Azambuja, Tereza e Riedel teriam combinado que pressão nenhuma vai desviá-los do objetivo, que é eleger dois senadores da direita, considerando que as últimas movimentações da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), deixaram claro que ela será candidata a senadora e com a bênção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Mato Grosso do Sul.
O trio reconhece que ela será uma adversária muito forte e, por isso, terão de redobrar os esforços para cumprir o que foi combinado com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) de eleger dois senadores da direita no Estado.
Na reunião, os três caciques do PP e do PL discutiram as formas para tornar realidade essa possibilidade, mas eles entendem que, para isso, a direita precisará estar unida.
Nesse sentido, eles acreditam que, com o apoio de quase a totalidade dos 79 prefeitos do Estado, bem como de mais de 700 vereadores de Mato Grosso do Sul, terão grandes chances de atingir esse objetivo.
 
                     
                         
                                                     
                                             
                                             
                                             
                                                                     
                                                                     
                                                                     
                                                                     
                
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