O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu apostar alto — e caro — nas redes sociais. Nos últimos 30 dias, foram gastos R$ 8,4 milhões com impulsionamento de publicações, um aumento de impressionantes 360% em relação ao período anterior. Uma média de R$ 283 mil por dia, literalmente dinheiro público indo para posts e vídeos digitais.
Enquanto o país enfrenta desafios econômicos sérios, como inflação, alta no preço de combustíveis e cortes orçamentários em áreas essenciais, essa prioridade parece destoar da realidade de milhões de brasileiros.
O gasto exorbitante levanta um debate mais amplo sobre prioridades no uso do dinheiro público. Publicidade governamental é legítima quando informa a população sobre políticas e programas, mas há limites — e os R$ 8,4 milhões em 30 dias claramente ultrapassam o senso de proporcionalidade. Trata-se de um desperdício evidente que não agrega valor direto à vida do cidadão, mas sim reforça a presença digital do governo nas redes sociais.
Enquanto isso, temas urgentes como saúde, educação e segurança continuam demandando atenção e recursos concretos. O que se vê é um governo que prioriza engajamento digital acima de necessidades reais da população. Resta aos cidadãos questionar: até que ponto a comunicação governamental se tornou espetáculo digital e desperdício financeiro, em vez de instrumento de informação e transparência?
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